A falta de tempo
e o cansaço me deixaram fora desde o último final de semana, pois estou indo
direto para a Feira Pan-Amazônica do Livro, que este ano levou escritores e
estudiosos para falar sobre a literatura e a cultura do mundo árabe. A Feira
tem uma programação que não se limita apenas à literatura, é mais variada e
quem vai ao Hangar encontra teatro, música, sarau, espaço para crianças
começarem as primeiras leituras e exposição com temas da Copa do Mundo e um
estande com mais de 200 títulos dobre futebol, essa paixão nacional que anda de
bola murcha no Brasil, sede do campeonato que não fez pulsar corações em
uníssono.
Na sexta-feira,
6, estrei dividindo a tarde com os jornalistas e escritores Walter Pinto e Ruth
Rendeiro, que lançaram livros em 2013.
Vou deixar as
coisas rolarem e volto na próxima semana. Estou fuçando as prateleiras dos
autores árabes. Não tem muita coisa. Mas o que tem já valeu uma busca rápida.
Encontrei já dois livros para os que estão se iniciando na cultura que não está
tão distante de nós, um estado que tem a segunda maior colônia de países
árabes, especialmente sírios e libaneses.
Já separei para
ler por muito tempo, “Uma história dos povos árabes”, de Albert Hourani e "Orientalismo",
de Edward W. Saíd. Ainda há um vazio muito grandes de autores traduzidos do
árabe para o português falado no Brasil, acho que um pouco mais de vinte
romances.
O escritor
homenageado este ano é Milton Hatoun, nascido em Manaus, que tem o coração
dividido entre o Brasil e o oriente de onde vieram seus ancestrais que migraram
para a Amazônia.
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