sábado, 25 de janeiro de 2014

Noite da Berlinda no Ibero

A leitura começa aos acordes de "La nave va", parceria com Firmo Cardoso

A Berlinda atravessou de Friedenau, onde estou morando, até Potsdamer Platz, onde fica o Ibero-Amerikanisches Institut, enfrentando um frio de menos 14 graus para a primeira noite de apresentação, em Berlim. E foi uma noite especial pelo reencontro com antigos amigos daqui e que vieram de outras partes da Alemanha para a leitura do romance, na sala Simon Bolivar. E a Berlinda enfrentou neve e lama do inverno europeu, rangendo as rodas, sem se importar com as intempéries, nesta primeira aventura em Berlim, depois de ter sido apresentada em Belém, durante o seu lançamento, no Teatro Gasômetro, em novembro do ano passado. Em Berlim, além do livro, foram apresentadas músicas da trilha musical do romance e o clipe do áudiovisual do samba-enredo "Derruba o muro, mistura tudo e que Deus nos acuda", feito em parceria com Pedrinho Cavalléro e cantado por Carlinhos Sabiá que fecha o último capítulo do romance, e que foi dirigido pela jornalista Adelaide Oliveira, com edição geral do Sávio Palheta, pela rede Cultura de Televisão.

Aqui, inesperados e surpresas.

Agora guardo no coração e na memória dois momentos especiais sob o signo do inesperado. A travessia deu-se de forma tão rápida no tempo, que ainda fico meio bobão de ver que depois de chegar ao público, o romance vive a sua própria aventura, tornou realidade a sua trajetória ficcional quando começou a surgir na minha cabeça até chegar à impressão.

Lembro-me do dia em que vi ‘Berlinda – asas para o fim do mundo’ na vitrine de uma livraria em Belém e da sensação esquisita que me assaltou ao pressentir que o livro não era mais meu e que seguiria o seu caminho. Espero que tenha vida longa.

A próxima apresentação será no Lateinamerika Institut da Universidade Livre de Berlim, na sexta-feira, dia 31. Terei uma plateia de estudantes, professores e convidados. A mediação será feita pelo professor Gunter Pressler, que está ministrando um seminário de inverno de literatura brasileira, com foco em autores da Amazônia e que também participou da leitura no Instituto Iberoamericano.

Depois faço um relato mais completo do que está sendo a viagem da Berlinda neste diário virtual. Coloco algumas fotografias da noite do Ibero.


Professor Gunter Pressler, mediador da leitura no Ibero.

Ao fundo, retrato de Simon Bolivar que dá nome à sala.

Encontro  com Adriane Queiroz, diva da Berliner Staatsoper.

Com o escritor Paul Grote e o jornalista Fridel Teicke, da Zitty
Com Sandra Mezzalira, jornalista brasileira em Berlim.

A produtora cultural brasileira Suely Torres foi à leitura.

Eliana de la Fonatine, do Goethe Institut de Berlim

Rita Hoppe, matou saudades de Belém, onde já morou

Rainer Sauter, pedagogo e amigo muito querido.

Professora Dr. Susanne Klengel, do Lateinamerika Institut.

Paulo Grote e Michael de la Fontaine, que foi do GI de SP.
Professora Martina Schulze, do DAAD, de Bonn

O músico Udo Baingo e Karin Beijaflor

Diana, do Ibero-Amerikanisches Institut recebe livro autografado.

Guillaume e Irmi vieram de Stuttgart. Um belo encontro.

Adriane Queiroz e o marido, o ator João Queiroz, 

Comemorando o lançamento da Berlinda, em Potsdamer Platz

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