sábado, 2 de novembro de 2013

11/11, o dia da Berlinda

Foto da capa do romance, com um recorte do muro do Mauerpark, na fronteira da Berlim dividida entre ocidental e oriental. O local era conhecido como "faixa da morte" e hoje o cenário é outro. É um parque aberto para músicos, feira de antiguidades e curiosidades. Não há sombras do terror.

Berlinda turbinando, cabeça a mil, correria pra cá e pra lá, check list, pressão na editora numa chuva de e-mails, telefonemas, mensagens, testes de paciência para o autor e para o Armando Alves Filho, dono da Paka-Tatu, editora que vai lançar "Berlinda - asas para o fim do mundo" e... cansaço. Eu me confundo entre a afoiteza e a urgência porque sei que o tempo nos prega peças e se a gente se assusta, melhor é incorporar o Raulzito – para o mundo que eu quero descer.

Penso que todo mundo passa por isso, pois os ritos de passagem roubam muita energia. E quem  foge disso, melhor ficar no trono. Se for rico pode encontrar uma liteira, mas se for desprovido de dotes tem mais é que pisar no carvão em brasa.

O dia 11 de novembro tá ali na esquina. Dá frio na barriga. Quero os amigos por perto, com todo o aconchego. O lançamento será às seis e meia da tarde, no Teatro Estação Gasômetro, que fica no Parque da Residência.  O lugar é muito bonito e espero que o tempo seja bom.  Pensei no happy hour literário, nada de mega. Simples e sem muito lenga-lenga. Quero apenas agradecer a quem for.

Penso na música que pode rolar. Preciso de alguém que dê uma canja. Talvez uma ou duas músicas do CD da trilha sonora do romance que começa a ser produzido ainda em novembro, aos 36 minutos do segundo tempo. Vou fazer na marra, raspando o fundo do tacho, pois não consegui apoio. E, como tenho dito sonhar não custa nada é uma ova!... ou  uma pinóia como dizia mi avuela.

Falou em sonho pense logo que ele vai depender de orçamento. Com um pouco de planejamento, acho que até é possível  baratear alguns custos sem perder a segurança de que o resultado final vai ser bom. Isso serve para casamento, casa própria e funeral.

No caso do CD com a trilha musical eu havia deixado de lado o projeto ou sonho, por tempo indeterminado. Mas, como bem lembra o compositor Johnny Alf, em “Eu e a brisa”, uma das músicas mais bonitas da minha playlist íntima, a gente precisa contar com o inesperado.

Confesso que sofro de teimosia congênita se acredito em alguma coisa.

Pois bem, recebi convite para levar o romance “Berlinda – asas para o fim do mundo” para Berlim, um dos cenários das histórias contadas por mim. O romance será lido em um evento no dia 31 de janeiro de 2014. E como é uma noite que será literalmente lítero-musical, os organizadores esperam que eu leve música. Se não forem todas, levarei o samba-enredo, o “Samba da Berlinda”, que fiz com o Pedrinho Cavalléro e que vai ficar du Karajo,  me perdoem! Sorry!

 Darei mais detalhes depois.

O bom disso tudo é que voltarei para o segundo round do lançamento, em Belém, no próximo ano, com livro e CD.  Quem já tiver o livro, pode comprar a trilha musical depois.


Fiz uma página com o evento no Facebook. Quem puder confirmar que vai, pode ter certeza que verá um candidato a escritor feliz. Não quero votos, quero apenas que a Berlinda seja bem recebida e que circule até onde possa e que possa inspirar outras pessoas a escrever suas histórias, que é uma travessia, com calmarias ou temporais, inesquecível.
 

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